domingo, 18 de outubro de 2015

Aaaaaa, a deficiência social.


Hoje eu tive que contar até 10 mil pra não dar um chilique. Umas vinte pessoas desceram na estação São Caetano e só umas três conseguiram entrar, sendo que quase todo mundo desceria na Tamaduateí. Corredor? Vazio!!!! Fui pedindo licença, pessoas imóveis me olhando com cara de desprezo até que consegui ocupar um enorme lugar espaçoso no corredor, BEM perto da saída diga-se de passagem.

Coloquei os meus foninhos alienantes para ouvir Lenini ("Paciência", lógico) para acalmar os ânimos. Sigo para a estação Pinheiros e sou informada que há duas filas para a utilização dos elevadores: normal e deficientes. Oi? Sem problemas se você tem malas, compreensível, mas quando mirei a fila tinha gente como eu, como você meu lindo, que tá lendo esse desabafo. Daí é que eu pensei, deveriam ter duas filas mesmo: Deficientes e uso preferencial e Deficientes sociais.

As pessoas perderam o senso da educação, do respeito, do pensar no próximo. Quantas vezes fui empurrada ou pisoteada por homem que queriam obstinadamente sentar no metrô. Lindão, senta lá chuchu, não precisa empurrar. Gente que só porque não está no assento azul não tá nem aí pra um idoso, idosa, grávida e sei lá mais quem que notoriamente teria uma viagem mais cômoda se sentasse devido à necessidade.

Meu, tá tudo errado. E o texto tá grande, Cacilda! Mas é isso aí. E se você que leu isso aqui e ficou "chateadinho" por se enquadrar em algum desses energúmenos aqui citados, eu quero mais é que você vá catar coquinho na ladeira. Um grande vai tomar banho na soda pra você. Sem mais.

(Ly momento fúria de titãs)

out/2015

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